sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM FAZER PEDAGÓGICO : Teoria e Prática- DESAFIOS E CONTEMPORANEIDADE



UM  FAZER  PEDAGÓGICO: Teoria e Prática
DESAFIOS E CONTEMPORANEIDADE
Se há algo que tem preocupado por demais aos pais , professores,  alunos ,dirigentes e comunidade em geral é a situação da educação  e de algumas escolas em particular, que definham frente às novas exigências de uma educação mais engajada; a tão sonhada qualidade que tem sido proposta,  tem angustiado a todos ,ora nos empurrando para a frente, ora para traz no afã de encontrar possíveis soluções nesta busca incansável ,traz novos desafios e novos paradigmas ,uma nova visão de mundo que seja capaz de estabelecer novas relações parceiras ,para juntos construirmos a escola que tanto queremos.
Não dá para continuarmos brincando de escola , fazendo de conta que a referida é um universo à parte,  sendo  capaz de resolver os problemas do mundo atual. O contexto em que a escola esta inserida é possuidor de variáveis que interferem no processo educativo chegando a determinar o comportamento de aprendizagem de quem ensina e de quem aprende, portanto ,torna -se necessário que rompamos com as quatro paredes da escola e busquemos conhecer a realidade do aluno , estabelecendo parcerias, formando verdadeira aliança capaz de edificar uma nova sociedade.
O PPP – Projeto Político Pedagógico da Unidade de Ensino revela quais as verdadeiras intenções da comunidade escolar , no entanto , a grande dificuldade que se tem encontrado em viabilizá-lo é a falta de compromisso por parte de quem contribuiu na sua própria construção,  fugindo da sua responsabilidade  ,portanto , o projeto torna-se um documento ineficaz pela não aplicação e acompanhamento. A construção de novos pilares dará sustentação  necessária ,respondendo com atitudes modificadoras o que modificará substancialmente a prática educativa.
Se falou e vivenciamos durante muito tempo o chamado currículo oculto ,sobretudo na didática tradicional até porque nos idos dos anos sessenta e setenta , o regime autoritário não permitia vislumbrar a construção de uma sociedade democrática, portanto , o currículo que sempre fora prestigiado  e reverenciado era os que estavam no rol das disciplinas  que forçosamente teríamos que decorar .Outrossim ,o currículo pleno cede lugar aos apelos dos novos tempos ,respiramos um novo ar , o ar da liberdade, conquistada a duras lutas o que oxigenou o debate nacional.
A escola e a educação também vive das tradições do ensino , mas mesmo aquelas que são mais atentas sofrem com as possíveis mudanças,  que decorrem dos  novos tempos , principalmente no que diz respeito ao quadro de profissionais que dela fazem parte ;  acompanha, colabora com o seu crescimento acumulando experiências , vivências calcadas em determinados fundamentos , objetivos, focados em determinadas metas que levaram em consideração realidades desafiadoras que exigiram por vezes atitudes mais dinâmicas e cientificas.
A escola do futuro tem que acordar para o que já é uma realidade, ou seja , estamos  em plena era tecnológica , o que tem permitido uma maior gama de informações e rapidez. Essas informações tem chegado até os nossos alunos em tempo real e virtual o que dá uma dinâmica nova e enriquecedora ,exigindo do profissional de educação um maior preparo inclusive na atualização e o domínio dos conteúdos,  do contrário o domínio de sala de aula está seriamente comprometido.
Construir esta  escola do futuro  implica em estarmos voltados , atentos  mais ainda para o caráter cientifico da disciplina ,do ensino na construção do saber ,da relação ensino e pesquisa que são indissolúveis.
Nos últimos anos a educação brasileira tem dados passos consideráveis , mas ainda muito distante de resolver os seus crônicos problemas. Temos avançado a passos lentos valendo destacar a criação dos PCNs. – Parâmetros Curriculares Nacionais e as Avaliações de Desempenho em todos os Níveis .Ter um novo olhar para a educação  é necessário, como necessário tem sido a coragem e porque não dizer a ousadia a auto critica para assim firmar um propósito nacional de superação dos baixos índices apresentados .
O sIstema avaliativo imprimido pelas instâncias superiores  , chegou em boa hora , dando um caráter científico à avaliação de desempenho trazendo indicadores que serviram de subsídios, que possam serem aproveitados no cotidiano escolar , no seu fazer pedagógico. Acredito que a maior dificuldade encontrada na viabilização de resultados é  naturalmente na falta de domínio do conhecimento científico da disciplina,no  direcionamento pedagógico , nas suas proposições e  formas de controle , acompanhamento  nas diversas atividades desenvolvidas no interior da escola , vezes sugeridas pelos professores e que não encontram efetivo apoio dos dirigentes  escolares.
Nada que não possa ser superado com vontade própria, consciência  , compromisso , e efetivo apoio dos órgãos auxiliares das Unidades de Ensino.

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